Vivemos em uma era de exposição constante, onde parece que tudo precisa ser mostrado, compartilhado e embalado de forma esteticamente agradável para ter valor. E, se não for assim, será que realmente existe? Essa é uma ilusão terrível das redes sociais – e muitos de nós sabemos disso. Mas é essencial reforçar essa consciência e proteger o espaço da solitude e da contemplação individual.
Falar sobre isso não basta. É preciso, de fato, parar, se voltar para si mesmo e nutrir esses momentos silenciosos onde ocorrem as mudanças mais profundas e transformadoras. Afinal, as transformações mais essenciais muitas vezes são invisíveis para quem está de fora.
Algumas razões para manter certos processos apenas para si:
🔹 Preservar a essência, sem se distrair com a aparência.
🔹 Manter o foco e direcionar a energia para o que realmente importa.
🔹 Evitar a interferência da dúvida gerada pelas opiniões alheias – mesmo aquelas bem-intencionadas.
🔹 Fortalecer o seu crescimento pessoal e o seu trabalho interno, sem alimentar apenas o ego ou a necessidade de validação externa.
Isso não significa que compartilhar a jornada seja errado. Para alguns, abrir o próprio processo pode ser um ato transformador. A questão é o excesso incentivado pelas redes, que pode desviar nossa atenção do que realmente importa. Vale a pena refletir: será que a necessidade de mostrar não está te distraindo dos seus objetivos? Ou te fazendo acreditar que suas mudanças só têm valor se forem reconhecidas pelos outros?
Se, depois dessa reflexão, você perceber que sente dificuldade em se conectar consigo mesmo sem a necessidade de exposição, clique aqui para ver algumas ideias de como fortalecer esse espaço de contemplação.
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Foto de Yan Krukau
