Racionalidade: O Sonho Impossível
Quantas vezes você já se cobrou por ser “emocional demais”? Ou já se pegou tentando tomar uma decisão com a cabeça, enquanto o coração gritava outra coisa? A gente cresce ouvindo que razão e emoção são opostos. Como se, pra decidir bem, a gente precisasse anular o que sente. Mas a verdade é que uma coisa não existe sem a outra.
Toda decisão tem uma emoção por trás (mesmo quando parece só racional)
Mesmo quando você acha que está sendo super racional, existe uma emoção escondida guiando suas escolhas. Pode ser o medo de errar, a vontade de ser reconhecida, o desejo de segurança, ou até a necessidade de agradar alguém.
Por exemplo: escolher um emprego só porque paga mais pode parecer uma decisão lógica. Mas… será que por trás disso não tem um medo de faltar dinheiro? Uma necessidade de provar algo pra alguém? Ou o medo de abrir mão de uma estabilidade?
Se a gente não reconhece essas emoções, corre o risco de tomar decisões que depois vão pesar.
O problema de ignorar o que sente
Quando você tenta decidir só pela lógica, é como se estivesse empurrando as emoções pra debaixo do tapete. Mas elas continuam lá, fazendo barulho, te deixando ansiosa, insatisfeita, ou com aquela sensação de que “tem alguma coisa errada, mas não sei o quê”.
Dá pra ouvir a cabeça… e o coração também
O caminho não é escolher entre razão ou emoção. É aprender a escutar os dois. Perceber o que você sente, entender o que isso significa… e aí sim, decidir com mais clareza e menos arrependimentos. Esse é um dos trabalhos que fazemos na terapia: te ajudar a reconhecer o que está por trás das suas escolhas. Porque quando você entende de onde suas decisões estão vindo e se sente mais apropriada de si, mesmo quando isso é difícil.
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